Admirado e repudiado é recordado pela sua ação fundamental na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, pelas suas reformas económicas, sociais, e no campo da educação. Ainda pela criação da primeira região vinícola demarcada do mundo, mas também por ter reforçado o poder da Coroa enquanto secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I.
Governou com pulso de ferro, reprimindo o povo, mandando executar o duque de Aveiro, encarcerando muitos outros nobres e expulsando os Jesuítas do Reino e domínios ultramarinos.
Depois da morte de D. José em 1777, e com a subida ao trono de D. Maria I, o Marquês de Pombal é afastado e cai em desgraça, acusado de corrupção, abuso de poder e outros tipos de fraudes. Defendeu-se com firmeza, alegando que havia agido sempre por delegação da autoridade real.
A rainha acabou com o processo, declarando-o merecedor de um «castigo exemplar», mas graças à sua idade avançada e estado de saúde, não se aplicaria qualquer pena. Sebastião José de Carvalho e Melo morreu em 1782, cinco anos depois de ter sido obrigado a abandonar o poder. Mas, a sua herança política chega aos dias de hoje.